No inverno a atenção com a vitamina D deve ser maior. |
Estamos
chegando perto da estação fria do ano.
À
medida que o inverno se aproxima a exposição solar diminui, pois as roupas são
mais pesadas e evitam a exposição de qualquer parte da pele ao sol, além disso,
no inverno, a quantidade de raios UVB que incidem sobre a terra é menor, o que
compromete a síntese de vitamina D.
As
consequências dessa falta de exposição solar são sentidas no inverno e
principalmente na primavera, com a carência da vitamina D, porém a prevenção deve
ser feita em todas as estações do ano.
Fontes
alimentares são, na maior parte das vezes, insuficientes para manter alta a
taxa dessa vitamina no nosso organismo. Entretanto é sempre bom lembrar que folhas
verdes escuras, ovos, leite, peixes e carnes, são fontes de vitamina D.
A
exposição à luz solar é a forma mais eficaz e confiável para seu corpo dispor
de vitamina D. Esta é produzida pela pele em resposta à exposição e radiação
ultravioleta da luz solar natural.
A exposição à luz solar não gera a produção
excessiva de vitamina D em seu corpo, porque ele se auto-regula e produz apenas
a quantidade que necessita.
Cuidado com os filtros solares, pois mesmo os filtros solares fracos
bloqueiam em 95% a capacidade do seu corpo de gerar vitamina D. É por isto que
o uso constante de protetores solares provoca deficiência crítica de vitamina
D.
O sol das primeiras horas da manhã pode favorecer a
síntese, sem agredir a pele.
Corredores nem sempre podem se expor ao sol nessas
horas e muitas vezes se expõem ao sol por um tempo muito prolongado.
Algumas substâncias denominadas “antioxidantes”
aceleram muito a capacidade do organismo para lidar com luz solar, sem que ela
nos provoque danos, também permitem que você fique exposto ao sol duas vezes
mais tempo sem danos. Fontes de antioxidantes são algumas frutas, algumas algas
e alguns crustáceos.
A exposição solar nem sempre é suficiente. A
vitamina D é “ativada” pelos rins e fígado, antes de ser usada pelo organismo
e, por isto, doenças renais ou hepáticas podem prejudicar muito a ativação da
vitamina D circulante, além disso, a obesidade prejudica a utilização da
vitamina D no organismo e obesos precisam de duas vezes mais vitamina D.
As consequências para o organismo:
Queda da resistência física;
Dificuldade na absorção de cálcio;
Esquizofrenia;
Cânceres de próstata, de mama ovário e de cólon;
Depressão sazonal de inverno, causada por um
desequilíbrio da melatonina;
Piora da psoríase, doença inflamatória crônica da
pele.
Fraqueza muscular e dores no corpo.
Uma alimentação
equilibrada disponibiliza uma maior quantidade de antioxidantes para o corpo,
reduzindo ou até anulando as consequências negativas da exposição ao sol, assim
como a maior ativação da vitamina D, através de uma desintoxicação hepática e
renal e manutenção do peso adequado.
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