domingo, 16 de fevereiro de 2014

História da Corrida

Fonte: www.esportealternativo.com.br

As Corridas de Rua surgiram na Inglaterra no século XVIII onde tornaram-se bastante popular, posteriormente, a modalidade expandiu-se para o resto da Europa e Estados Unidos. 

No final do século XIX as Corridas de Rua ganharam impulso depois do grande sucesso da primeira Maratona Olímpica popularizando-se particularmente nos Estados Unidos. 

Depois, por volta de 1970, aconteceu o "jogging boom" baseado na teoria do médico norte-americano Kenneth Cooper que difundiu seu famoso "Teste de Cooper", a partir de então, a prática da modalidade cresceu de maneira sem precedentes na história. 

Paralelamente ainda na década de 70 surgiram provas onde era permitida a participação popular junto com os corredores de elite – cada grupo largando nos respectivos pelotões. 

Atualmente, o critério da Federação Internacional das Associações de Atletismo (IAAF) define as Corridas de Rua, provas de pedestreanismo, como disputadas em circuitos de rua (ruas, avenidas, estradas) com distâncias oficiais variando de 5 Km a 100 Km. 

Hoje as Corridas de Rua são bem populares em todo o mundo. São praticadas em sua grande maioria por atletas amadores que buscam melhorar e aumentar sua qualidade de vida através da prática esportiva. Na última década, houve um aumento significativo do número de praticantes, tanto no mundo como no Brasil. 

As 100 maiores corridas de rua realizadas nos Estados Unidos no ano de 1996 tiveram 1.022.813 atletas participantes, já, no Brasil, também foi registrado um significativo incremento do número de participantes, como exemplo, os mais de 30 mil corredores que participaram no ano 2001 das etapas do Circuito de Corridas Corpore Pão de Açúcar disputado em São Paulo, Brasil.

Maratona

No ano de 490 a.C. quando os soldados atenienses partiram para a planície de Marathónas para combater os persas na Primeira Guerra Médica, suas mulheres ficaram ansiosas pelo resultado porque os inimigos haviam jurado que, depois da batalha, marchariam sobre Atenas, violariam suas mulheres e sacrificariam seus filhos.

Ao saberem dessa ameaça, os gregos deram ordem a suas esposas para, se não recebessem a notícia da sua vitória em 24 horas, matar seus filhos e, em seguida, suicidarem-se.

Os gregos ganharam a batalha, mas a luta levou mais tempo do que haviam pensado, de modo que temeram que elas executassem o plano. Para evitar isso, o general grego Milcíades ordenou a seu melhor corredor, o soldado e atleta Filípides, que corresse até Atenas, situada a cerca de 42 km dali, para levar a notícia. Filípides correu essa distância tão rapidamente quanto pôde e, ao chegar, conseguiu dizer apenas "vencemos", e caiu morto pelo esforço.

No entanto, Heródoto conta que, na realidade, Filípides foi enviado antes da batalha a Esparta e outras cidades gregas para pedir ajuda, e que tivera de correr duzentos e quarenta quilômetros em dois dias, voltando à batalha com os reforços necessários para vencer os persas

Seja como for, cerca de 2400 anos mais tarde, em 1896, nos primeiros Jogos Olímpicos da era moderna, Filípides foi homenageado com a criação dessa prova cuja distância era de 40 km, mas que desde 1908 está estipulada em 42,195 km.

Maratonas desportivas

Em 1896, durante os primeiros Jogos Olímpicos da era moderna, Filípides foi homenageado com a criação da prova. No início, a distância a ser percorrida era de cerca de quarenta km, a mesma que separava Maratona de Atenas. O grego Spiridon Louis foi o primeiro campeão olímpico de maratona. Na edição de Estocolmo 1912, o português Francisco Lázaro morreu durante a prova.

Nos Jogos de 1948 em Londres, a distância da maratona olímpica foi estabelecida. Até aí, a distância era variável, embora sempre próxima dos quarenta km. Para que a família real britânica pudesse assistir ao início da prova do jardim do Palácio de Windsor, o comitê organizador aferiu a distância total em 42 195 metros, que continua até hoje.

A mais antiga maratona anual do mundo é a Maratona de Boston, nos Estados Unidos, disputada em todo feriado do Dia do Patriota, na terceira segunda-feira de abril, desde 1897.

As maiores maratonas mundiais constituem o circuito World Marathon Majors (WMM), estabelecendo um prêmio no valor de um milhão de dólares para o melhor classificado feminino e masculino, no final da temporada. Pertencem ao WMM as maratonas de Boston, de Londres, de Berlim, de Chicago e de Nova York.

Atualmente, o recorde mundial pertence ao etíope Haile Gebrselassie, que no dia 28 de Setembro de 2008, em Berlim, estabeleceu o tempo de 2h 03m 59s. Anteriormente, dois atletas de língua portuguesa já quebraram o recorde mundial da maratona: o português Carlos Lopes em Roterdão, em 1985, com 2:07.12 e o brasileiro Ronaldo da Costa em Berlim, em 1998, com 2:06.05.

A primeira prova oficial de maratona feminina foi nos Campeonatos da Europa de Atletismo em Atenas em 1982, prova ganha pala atleta Rosa Mota. A maratona feminina foi introduzida nos Jogos de Los Angeles em 1984. A portuguesa Rosa Mota ganhou a medalha de bronze e, quatro anos depois em Seul, alcançou a medalha de ouro.

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