quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Metade dos brasileiros é sedentária, diz pesquisa

Estudo inédito foi encomendado pela Sociedade Brasileira de Cardiologia. 


Fonte: Folha de S.Paulo
Data: setembro/2007 - Seção: Cotidiano
Baseado em artigo de: Cláudia Colucci 


Metade dos brasileiros não pratica atividade física, revela pesquisa inédita da SBC (Sociedade Brasileira de Cardiologia) com 2.012 pessoas entre os 18 e 70 anos. O sedentarismo, associado à dieta inadequada, é o principal fator de risco para as doenças cardiovasculares, que matam 300 mil por ano no país. O levantamento, realizado pelo Datafolha e que será divulgado hoje durante o Congresso Brasileiro de Cardiologia, mostra que o índice de sedentarismo cresce conforme a pessoa envelhece. 

Dos 18 aos 24 anos, 39% dos brasileiros não praticam atividades físicas. 

Na faixa etária de 25 a 44 anos, a taxa de sedentarismo aumenta para 50%. Dos 45 aos 59 anos, passa para 53%. 
E entre os idosos de 60 a 70 anos chega ao seu ápice: 57% levam uma vida sedentária. 

Da metade dos brasileiros que praticam exercícios, apenas 20% o fazem diariamente, forma considerada ideal pelos médicos. 




A pesquisa revelou que os homens se exercitam mais do que as mulheres: 60% contra 41%. 

A caminhada ou a corrida, ao lado do futebol, é o esporte preferido por 26% dos homens. Entre as mulheres, ela lidera absoluta: tem 31% das preferências. 
Perda de 7% do peso e exercício físico previnem o pré-diabetes 

A redução de 7% do peso corporal e a prática de exercícios físicos três vezes por semana são suficientes para prevenir o "pré-diabetes", um estágio anterior à diabetes vivido por pessoas que apresentam intolerância à glicose.

No Brasil, estima-se que ao menos 8% da população esteja nessa condição. 

A intolerância à glicose significa que o corpo não está reconhecendo adequadamente a ação da insulina (hormônio responsável por retirar o açúcar do sangue e permitir sua entrada nas células). Essa falha leva ao aumento dos níveis de açúcar no sangue. 

Embora muitos médicos brasileiros já estejam tratando pacientes pré-diabéticos com remédios sob o argumento de que eles já apresentam alto risco de sofrer um infarto, outros defendem como terapia a adoção de uma dieta sem açúcar refinado e gorduras saturadas, associada à perda de peso com a prática de atividade física. 



Com a mudança de estilo de vida, o pré-diabético deixa de ser um paciente de alto risco cardíaco, segundo o endocrinologista Bruno Geloneze. Se continuar sedentário e comendo mal, tem até três vezes mais chances de sofrer um infarto. 

Resumindo: Vamos nos exercitar cada vez mais.

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