Fonte: http://www.suacorrida.com.br
Malhar algumas horinhas, três vezes na semana, para deixar o corpo em forma, é muito saudável. No entanto, abusar de exercícios, extrapolar na carga horária de treinos e ficar dependente da suplementação, tudo em busca de uma imagem perfeita, pode indicar um transtorno psicológico, a Vigorexia.
A Vigorexia não está incluída nas classificações tradicionais de transtornos mentais como doença específica, mas sim como uma manifestação dentro do transtorno dismórfico corporal. É uma síndrome em que as pessoas, geralmente homens, têm uma opinião patológica a respeito do próprio corpo, acreditando terem uma musculatura muito pequena, frágil e fraca – uma distorção da própria imagem corporal. Eles se mostram excessivamente preocupados com a própria aparência, estão constantemente insatisfeitos com seus músculos e buscam incessantemente a perfeição corporal.
É normal que os pacientes com vigorexia se pesem e se olhem no espelho diversas vezes ao longo do dia. Essa mudança de comportamento, e a preocupação excessiva com o corpo, servem de alerta para os pais ou familiares. Além disso, a vigorexia pode acarretar outros sintomas, como fadiga persistente, dores musculares, irritabilidade, perda de motivação e apetite, ritmo cardíaco elevado, depressão, menor desempenho sexual e insônia.
Causas e grupo de risco
A vigorexia afeta com maior frequência homens entre 18 e 35 anos, mas pode também ser observada em mulheres, sendo impulsionada por fatores socioeconômicos, emocionais, fisiológicos, cognitivos e comportamentais.
“Os padrões de beleza ditados pela sociedade, com grande influência da mídia, priorizam o estético e o culto ao corpo, exigindo um padrão extremamente rígido quanto ao corpo ideal. Isso exerce uma pressão negativa na forma como as pessoas se olham e se aceitam, induzindo mudanças radicais de comportamento, na tentativa de serem aceitas na sociedade ou em determinados grupos de interesse”, afirma a psicóloga. Além disso, essa pressão acaba dificultando o desenvolvimento da autoestima e da sociabilidade sadia. .
“Os padrões de beleza ditados pela sociedade, com grande influência da mídia, priorizam o estético e o culto ao corpo, exigindo um padrão extremamente rígido quanto ao corpo ideal. Isso exerce uma pressão negativa na forma como as pessoas se olham e se aceitam, induzindo mudanças radicais de comportamento, na tentativa de serem aceitas na sociedade ou em determinados grupos de interesse”, afirma a psicóloga. Além disso, essa pressão acaba dificultando o desenvolvimento da autoestima e da sociabilidade sadia. .
A vigorexia pode se agravar a partir do momento em que o individuo passa a usar anabolizantes para atingir seus objetivos. “O uso desse tipo de substância traz diversos riscos para a saúde. Aumenta as chances de se desenvolver doenças cardiovasculares e disfunções sexuais, além de diminuir o tamanho dos testículos e desencadear o câncer de próstata”, alerta.
Como tratar a vigorexia?
O paciente que apresenta distúrbios de imagem corporal dificilmente vai procurar ajuda de especialista, primeiro por não tem consciência de seu problema e, em segundo lugar, por medo de que o tratamento o distancie do seu objetivo de ter um corpo perfeito. “No tratamento, é essencial o acompanhamento psicoterapêutico para mudar a percepção corporal distorcida do paciente, ajudando-o a reconhecer e aceitar seu próprio corpo, recuperando a autoestima e modificando o esquema de pensamento”, ressalta a psicóloga.
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