domingo, 29 de dezembro de 2013

Terrenos

Cada pessoa costuma ter seu terreno preferido para praticar exercícios como caminhada ou corrida. Lugares que transmitem boas sensações são comumente escolhidos, aumentando a sensação de bem estar e motivando ainda mais à realização da atividade.

Como não poderia ser diferente, correr na praia é uma ótima opção de lazer. A areia serve como palco para a prática da corrida e pode trazer bons resultados, melhorando sua performance e aliando benefícios à sua saúde. Porém nem toda praia apresenta as condições ideais, por isso você deve ter atenção a respeito de alguns detalhes.
Foto: Reprodução/Tribo do Esporte
Antes de conferir nossas dicas, lembre-se da importância da hidratação e do aquecimento prévio, antes da atividade. Caso você escolha a praia para correr, é possível que não encontre sombra nos períodos durante o dia. Hidrate-se durante e após o treino.

Se estiver muito calor, aumente o consumo de água: beba a cada 10 minutos. Alongar após a prática também é bastante aconselhado por médicos e treinadores.

A areia

Para começar, atente-se à areia da praia escolhida. Como você já pode ter percebido na prática ou ouvido/lido em alguns lugares, correr na areia cansa bem mais, assim como desgasta mais os músculos que fazem toda a força necessária para a locomoção.

Uma possível inclinação, obstáculos (de riozinhos a lixo, infelizmente) e outras variáveis podem surgir durante o treino. Evite, portanto, praias muito inclinadas ou poluídas, nas quais o risco de acidentes e decorrentes lesões é grande.

No que diz respeito à consistência do piso na praia, leve em conta seu nível de performance: se é um iniciante ou está recomeçando a temporada de corridas, priorize a areia batida, onde não ocorrem muitos impactos em comparação ao asfalto; há pouco stress nas articulações.

Se você já é mais experiente ou treina há algum tempo, pratique na areia fofa, onde é exigida força específica devido à resistência extra gerada, que exige mais do praticante. “Isso gera um fortalecimento específico da musculatura utilizada na corrida“, destaca Diogo Andrade, diretor técnico da Assessoria Esportiva Triação, em Salvador (BA).

A base do seu treinamento pode ainda ser combinada, caso você tenha acesso aos dois tipos de piso: alternar pode render ótimos resultados.

Protetor Solar

É imprescindível a utilização de protetor solar quando a prática for realizada durante o dia, mesmo em dias nublados. A longa exposição aos raios solares sem proteção pode causar problemas indesejados. Óculos e bonés também são indicados.
Tênis

Por mais que não combine, uma das principais dicas é que a corrida na areia seja feita com tênis. Como citamos anteriormente, estamos expostos a riscos como cacos de vidro, latinhas e outros objetos cortantes que podem machucar quando não vistos. “Se for correr descalço prefira o período da manhã quando geralmente a limpeza das praias é feita“, deixa claro Maximiliano, da EquipeStart.

Com esses cuidados, você pode praticar sua corrida com todo o prazer que o esporte proporciona. Aproveite!

sábado, 28 de dezembro de 2013

Overtraining: Como reconhecer, evitar e recuperar.

Fonte: http://nutricao.pekool.com.br,

É o nome dado a uma fase de treinamento onde o corpo não consegue se recuperar do estresse gerado pela prática de atividade física.
 Trata-se de uma condição gerada pelo excesso de exercícios, associada à falta de descanso e acompanhado de uma alimentação incorreta.


Sintomas do overtraining:

- Diminuição da performance desportiva. Se você notar que está diminuindo suas cargas e repetições na academia, então provavelmente isso é falta de descanso.

- Mais esforço para realizar exercícios que você sempre fez de forma mais fácil. Por exemplo, se você sempre correu na esteira a 120 bpm (batidas por minuto) e ultimamente está marcando 150 bpm, provavelmente você está em overtraining.

- Sentir cansaço frequentemente ao longo do dia. Isso pode ser um alerta do seu corpo lhe dizendo que está na altura de descansar um pouco mais.

- Sentir dores musculares contínuas. É bom sentir a dor muscular tardia, é sinal que você desafiou seu corpo no último treino. Essa dor é normal prevalecer até 2/3 dias depois do treino. No entanto, se as dores musculares demoram para desaparecer e você está sempre indo novamente treinar ainda com dores, pode ser sinal de que entrou em overtraining.

- Diminuição da concentração. Quando uma pessoa está em overtraining, não é só o lado físico que é afetado, mas também o mental.

- Perda de peso. Se você não estiver treinando para perder peso e mesmo assim estiver perdendo peso (proveniente de massa magra, não de gordura), provavelmente está treinando muito e se alimentando e descansando mal. Você está em overtraining.


Como prevenir e se recuperar do overtraining
overtraining
- Se você estiver em estado de treino excessivo, naturalmente que deverá procurar descansar. Esteja pelo menos uma semana sem treinar, dê descanso total a seu corpo. Procure dormir entre 8 a 9 horas por dia, para dar oportunidade ao corpo para recuperar.

- É importante você fazer uma alimentação equilibrada, rica em vitaminas, minerais, carboidratos de absorção lenta e proteínas. Frutas, legumes e cereais integrais deverão fazer parte do seu cotidiano. Evite as gorduras saturadas e trans e minimize o consumo de bebidas alcoólicas.

- Existem suplementos que poderão ajudar sua recuperação. Por exemplo, o multivitamínico encaixaria muito bem aqui. O whey protein contém aminoácidos essenciais para reparar as fibras musculares danificadas pelo excesso de treino. A glutamina é muito importante pois as células imunológicas usam ela como fonte de energia.

- Se você é um atleta, você deve parar de tomar qualquer um dos suplementos que você está tomando? Ora, se for suplementos de proteína, creatina, aminoácidos, HMB, Glutamina, ou outros auxiliando na sua recuperação, não.

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

A pisada supinada

Fonte: http://esportes.terra.com.br


Corredores que possuem o tipo de pisada supinada concentram a maior parte do apoio na borda externa do pé e podem ser reconhecidos pelas pernas arqueadas, estilo "cowboy". Dependendo do nível de supinação, porém, esse desvio postural pode sobrecarregar as articulações dos pés, joelhos e quadril, causando lesões e prejudicando o desempenho do atleta.

Doutor em ortopedia pela Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo e membro da Sociedade Brasileira de Traumatologia Esportiva, Ricardo Cury explica que esse tipo de pisada força principalmente os tendões e ligamentos localizados na área do tornozelo, mas também é prejudicial para a região das pernas e quadril. "Essa sobrecarga gera má distribuição da força e pode ocasionar dores em decorrência de inflamações nos tendões e na musculatura", afirma o ortopedista, ressaltando que, ao menor sinal de dor, o atleta deve procurar um especialista para fazer uma avaliação.

Essa avaliação é feita por meio de um exame postural e da baropodometria - popularmente conhecida como teste da pisada, que não só identifica o tipo de pisada mas também o nível da supinação. Quando o nível é muito acentuado, o atleta pode vir a desenvolver uma série de lesões por conta da sobrecarga e do esforço repetitivo que a prática da corrida demanda. Dentre as mais comuns, estão inflamações no tendão fibular - situado na região lateral do pé, nos ligamentos do tornozelo, nos músculos das pernas e no trato iliotibial - região lateral da coxa, que segue da crista ilíaca (altura da cintura pélvica) até o joelho. 


"Eventualmente também podem ocorrer dores na região interna do joelho por conta da compensação do desnível", acrescenta Cury, dizendo que no caso do quadril, a lesão mais comum é a bursite trocantérica, inflamação que ocorre na bolsa localizada na região lateral, cuja finalidade é diminuir o atrito entre os tendões e os músculos.

Como prevenção, afirma o ortopedita, o corredor deve utilizar um calçado adequado para a prática, o que pode ser suficiente para evitar esses problemas, dependendo do nível de supinação. "Se o atleta se sente bem com um tênis neutro, não é preciso trocar só porque ele tem pisada supinada, a não ser que sinta dor", observa Cury.

Também é importante realizar um trabalho fisioterápico para equilibrar a musculatura, envolvendo alongamento e fortalecimento dos músculos laterais, o que pode ser feito por meio de exercícios funcionais, de propriocepção ou reeducação postural, dentre outros, que devem ser prescritos e acompanhados por um profissional da área.

Você sabe adaptar o treino às férias?

Fonte: http://www.minhavida.com.br

Aprenda a não cair no sedentarismo mesmo durante a viagem

POR ANA PAULA DE ARAUJO - ATUALIZADO EM 20/12/2013

Sair de férias e viajar - a época é perfeita para esquecer os problemas, mas não o treino. "Ao interromper o exercício por mais de 15 dias, perde-se tudo aquilo que se estava ganhando", conta Marcus Mattos, professor de educação física do Espaço Stella Torreão, no Rio de Janeiro. "Por isso, o importante é não parar e ter disciplina." 

Que tal ver nas férias uma oportunidade de, além de manter a prática em dia, curtir novas condições de treino? "Situações e lugares diferentes podem ser bons estímulos para a prática de atividade física, principalmente atividades ao ar livre", conta o treinador físico Jairo Diógenes, da Fitness Together, em São Paulo. 

Veja algumas dicas:

  1. Visite os pontos turísticos a pé: Faça uma caminhada nas férias enquanto conhece um lugar novo. "Mas nada de fazer uma caminhada leve demais, o exercício deve ser de moderado a intenso, para que surta efeito, além de um tempo considerável, como meia hora", conta Marcus Mattos. Não se esqueça também de caminhar usando roupas adequadas e se hidratando bem. Dependendo do condicionamento físico do praticante, uma caminhada leve pode gastar de 250 a 300 calorias. Uma alternativa também é, dependendo do destino da viagem, fazer uma trilha. "Além de conhecer um lugar novo, o exercício é intenso".
  2. Como o hotel pode ajudar na hora de manter as atividades físicas em dia? Um hotel muito longe, na verdade, pode atrapalhar o seu humor por demorar muito tempo para chegar a qualquer ponto turístico. Uma boa dica na hora de escolher um hotel é ver se ele é equipado com academia. "Hotéis com academia podem ser decisivos para a manutenção da prática de exercícios durante um passeio turístico, na medida em que permitem aos hóspedes praticarem algum tipo de atividade física mesmo em dias de chuva", diz Jairo Diógenes. Para Marcus Mattos, é possível pedir ao seu personal trainer regular que elabore um plano de treino para ser seguido durante a folga. "Se você treina cinco vezes por semana, é possível treinar apenas três durante as férias. O importante é não parar", diz.]
  3. O que fazer quando o hotel não tem academia? O fato de o hotel escolhido não ter academia não pode servir de desculpa para deixar o treino de lado. A dica da dupla de especialistas é fazer exercícios que envolvam o próprio peso do corpo - como flexões, abdominais e agachamentos -, para que não seja necessário carregar halteres consigo. Também vale levar um elástico próprio para exercícios, que é prático e permite uma série de exercícios. Cuidado apenas com a execução do exercício para evitar lesões. Vale pedir um treino para seu professor, considerando séries que não precisem do uso de aparelhos.
  4. A bicicleta pode ser uma boa alternativa para queimar calorias nas férias? "Além de ser uma ótima atividade física, andar de bicicleta é extremamente prazeroso. Você se diverte e gasta calorias simultaneamente", diz Jairo Diógenes. Como carregar uma bicicleta na bagagem não é nada prático, muitas cidades no mundo inteiro, inclusive no Brasil, contam com aluguel.
  5. Vale a pena fazer atividades físicas gratuitas oferecidas em algumas cidades turísticas?  Se o destino da viagem for o Brasil, pode comemorar: diversas cidades possuem unidades do SESC e SESI, que oferecem atividades gratuitas para os trabalhadores de indústria, comércio e outros conveniados. "Estes lugares costumam oferecer atividades monitoradas por profissionais de Educação Física. De caminhadas recreativas a hidroginástica, passando por esportes alternativos e atividades lúdicas, eles oferecem um espectro de atividades bastante diversificado", conta o treinador Jairo Diógenes. Além disso, existem parques públicos espalhados pelo país, que contam com aparelhos cujas instruções ficam coladas, para facilitar o uso.
  6. Brincar com as crianças pode ser uma boa alternativa: Se estamos falando de viagem a lazer, subir e descer escadas está longe de ser prazeroso nas suas férias. Por isso, junte-se às crianças para queimar calorias sem tédio. Brincar de pega-pega, pular corda, esconde-esconde, correr atrás da criança, jogar bola, ajudar a andar de bicicleta... ufa! Todas essas brincadeiras podem render uma ótima atividade física! "Para os adultos, a atividade fica ainda mais prazerosa por ser um momento de contato familiar diferenciado. E para as crianças, é um estímulo à prática de exercícios físicos", diz o treinador físico da Fitness Together.
  7. Qual outra opção pode virar uma forma de exercício físico? Faça uma caminhada nas férias enquanto conhece um lugar novo. "Mas nada de fazer uma caminhada leve demais, o exercício deve ser de moderado a intenso, para que surta efeito, além de um tempo considerável, como meia hora", conta Marcus Mattos. Não se esqueça também de caminhar usando roupas adequadas e se hidratando bem. Dependendo do condicionamento físico do praticante, uma caminhada leve pode gastar de 250 a 300 calorias. Uma alternativa também é, dependendo do destino da viagem, fazer uma trilha. "Além de conhecer um lugar novo, o exercício é intenso".

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

PLANEJAMENTO DE TREINO ANUAL 2014 – CLUBE 12 km

Nas bases científicas do treinamento desportivo dividimos o treinamento em 4 fases: Período de base, período específico, período especial e período de transição cada fase dessa tem sua importância e juntas produzem a melhora do condicionamento físico ano após ano.
Período de base: Caracterizado por exercícios de força e resistência geral, visa aumentar a capacidade do atleta de suportar altas cargas de treino evitando assim a ocorrência de lesões.
Período específico: Aumento da capacidade aeróbica geral começando a entrar numa especificidade maior na modalidade base ou para prova meta do período de treinos.
Período especial: Todo o trabalho é voltado para a modalidade e prova em questão procura-se aumentar as capacidades que vão ser utilizadas na distância ou prova alvo do período.
Período de transição: São as semanas de descanso necessárias para uma pequena perda da força e recuperação muscular articular e psicológica do atleta visando uma retomada ao período de base iniciando um novo ciclo de treinos

Período de Base I = De 01/12/2013 a 01/02/2014.
Período específico I = De 02/02/2014 a 16/03/2014.
Período especial I = De 17/03/2014 a 31/05/2014.
Período de transição I = De 01/06/2014 a 08/06/2014.
Período de Base II = De 09/06/2014 a 17/08/2014.
Período específico II = De 18/08/2014 a 21/09/2014.
Período especial II = De 22/09/2014 a 16/11/2014.
Período de transição II = De 17/11/2014 a 30/11/2104.

Desta forma demonstramos como serão trabalhados os treinos dentro do limite físico de cada aluno, portanto se faz necessário que cada um siga sua planilha individualmente, pois as cargas de treinos serão aumentadas dentro de normas científicas, promovendo uma melhora no condicionamento como minimizando os riscos de lesões ou desgastes físicos.

Uma ótima temporada de corridas a todos o Clube 12 km se orgulha te ter você como membro.

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

O Treino da areia


Existem algumas forma de turbinar o seu treino.
O treino de areia é bastante eficaz e você pode praticá-lo nas suas férias na praia.

Turbine o treino: além dos movimentos da corrida, os saltos, deslocamentos laterais e zigue-zagues, na areia também contribuem para a estabilidade das articulações e atonificação dos músculos.

Detone as calorias: como na praia a superfície é irregular e macia, o gasto energético para realizar os movimentos é maior. Para se ter ideia, se em uma hora de corrida na rua você queima 400 calorias, na areia você detona cerca de 600 calorias!

Pernas durinhas já: deixar as suas pegadas registradas na areia é uma das melhores sensações do verão. "Além de bem-estar, a prática aumenta o equilíbrio, a agilidade e aforça e é um dos melhores trabalhos de condicionamento", comenta Maurício Póvoa.

Cuidado com as lesões: renovar o tipo de treino garante outros tipos de estímulos para o corpo, além de motivação extra. 

Vá com calma para se adaptar às mudanças:
  
- "Quem nunca correu em superfícies irregulares deve começar devagar e ir aumentando o percurso e a velocidade aos poucos, para evitar sobrecargas na lombar e nas articulações", salienta Maurício Póvoa.

- Segundo Carlos Klein, o ideal é correr na areia firme, próxima ao mar. Mas cuidado: em muitas praias, especialmente nas "de tombo", a inclinação pode ser grande, o que oferece risco de torções e lesões. Neste caso, o melhor é praticar a atividade no calçadão.

- Corra de tênis! Se a areia for fofa, não há contraindicação. Porém, na areia batida, o uso de tênis com amortecedor é essencial para proteger de problemas como inflamação ou tendinite, principalmente na planta do pé.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Nunca pare de correr


Benefícios dos exercícios.

Fonte: http://www.menshealth.com

Estudos revelam outra vantagem de se exercitar. O exercício físico faz com o desejo por gordura seja diminuído, assim como, por alimentos altamente calóricos , menos ainda, informa nova pesquisa da Harvard Medical School.

Os pesquisadores descobriram que, em comparação com pessoas que nunca se exercitam, ratos de academia regulares tiveram menos reação a refeições de alto teor calórico em regiões do cérebro ligadas à recompensa de alimentos.

É uma dose dupla: Com exercícios regulares , você queima calorias e muda a forma como o cérebro reage a certos alimentos, diz o autor do estudo William Killgore, Ph.D. Pode ser que o exercício melhore a sensibilidade à leptina, uma proteína que controla o apetite e envia sinais para o cérebro para lhe dizer quando você está cheio. Ou poderia ser que, porque muitas vezes você se senta melhor depois de um treino. Exercícios funcionam como sua própria recompensa mental, tornando-o menos propenso a precisar de um lanche de alto teor calórico para mastigar e levantar o seu humor , diz Killgore.

Portanto, a dica é se exercitar

sábado, 14 de dezembro de 2013

A subida


Enfrentar uma subida pode ser bastante difícil para muito de nós, não importa quão pequena ela seja. Felizmente existem maneira de treinar subidas e não deixá-la matar o seu ritmo: Subida repita, repita, repita.

Repetir várias vezes a subida é um dos melhores planos de ataque para obter um corpo fisicamente pronto para dirigir-se para terrenos mais elevados. Treinar colinas constantemente, não só vai fazer com que você fique mais rápido nas subidas, mas também pode ajudá-lo a se tornar um corredor melhor e mais rápido em terrenos planos.

Depois de ter aquecido, caso encontre uma colina íngreme o suficiente que exija de você usar seus dedos dos pés, faça o Sprint até o morro por 20-30 segundos em um esforço próximo o seu limite. Diminua o seu ritmo descendo a colina e dando tempo suficiente para se recuperar antes de se dirigir para outro sprint. Repetir, pelo menos, de seis a oito vezes mais.

Experimente diferentes colinas com diferentes graus e também experimente correr um pouco mais longo, 30-40 segundos, em morros não tão íngremes. Misturando- se essas técnicas de subida e experimentando diferentes colinas só pode mais prepará-lo para a sua corrida e também mantê-lo longe do tédio.

Se a fadiga abater duramente, a primeira coisa a se pensar é desistir. No entanto, enquanto você está praticando colina, a repetição é muito importante para a sua técnica.



Certifique-se de :

1 . Olhe para a frente para ajudar você a ficar alto como a inclinação vai fazer você querer dobradiça para a frente.

2 . Dirija-se de joelhos e ainda ficar luz em seus pés , ajudando a acelerar o seu ritmo.

3 . Quando seus pés começam a abrandar , o foco em bombear seus braços, e seus pés se seguirão.

4 . Tente manter-se concentrado e com a respiração o mais natural possível .

Trabalho repetidamente, a sua programação em execução uma ou duas vezes por semana e você pode ter certeza de que irá vencer qualquer monte em sua próxima corrida.

SUBIDA REPITA, REPITA REPITA

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

A importância dos exercícios educativos de corrida

Fonte: webrun.com

A melhor maneira para se adquirir uma melhor técnica da corrida é recrutar toda a musculatura específica e praticar exaustivamente os exercícios educativos.

Os efeitos positivos dos exercícios educativos são:

Memória muscular: com o estímulo específico e repetido, a musculatura fica condicionada a realizar os movimentos como a passada, a aceleração e até respiração de maneira correta, o que evita lesões de caráter ortopédicas nos corredores;

Ajuste do posicionamento corporal: condicionamento da postura correta para a corrida de diversas formas como utilização dos braços, alinhamento do tronco, elevação ideal dos joelhos e inclinação do corpo;

Técnica de corrida: manutenção da amplitude da passada para economia de energia na partida ou sprint final, controle da freqüência da passada, elevação dos braços, diminuição do peso do tronco, controle da respiração e posição dos pés no contato com o solo.

Veja alguns exemplos de exercício educativo e seu objetivo: 



Skipping alto e baixo: corrigir a elevação de joelhos na passada;






Anfersen: melhorar a elevação do calcanhar








Dribling: maior ênfase na articulação do tornozelo; 







Hopserlauf: melhorar a flutuação da corrida; 





Kick out:
aumentar a amplitude da passada; 





Saltos: para corredores de alto desempenho sem predisposição de lesão; 





Afundo pliométrico: melhorar a movimentação dos braços.





Os exercícios educativos são simples e não ocupam muito tempo em sua execução, sendo recomendável realizá-los antes dos treinos para melhoria das técnicas e antes das corridas como forma de aquecimento. 

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Preparando-se para o longo percurso

Listamos abaixo alguns pontos que exigem a sua preparação cuidadosa antes e durante o seu treino de longo percurso. 

-  Descansar na noite anterior.
- Dois dias antes fazer um descanso completo para as pernas.
- Se você treinar no dia anterior, fazer um treino curto para as pernas.
- Nutrição / Hidratação Para treinos com mais de 90 minutos , você deve beber bebidas esportivas.
- Comece se hidratando no dia anterior.
- Coma refeições ricas em carboidratos para o almoço e jantar do dia anterior.
- Evite alimentos com excesso de proteína / gordura durante todo o dia anterior..
- Bebe muita água no dia do treino.
- Coma um lanche leve de manhã antes de seu treino.
- Após o treino, continuar a beber líquidos (água, bebidas esportivas, e / ou produtos de suco são todas ótimas opções ) .
- Assim que possível (de preferência dentro de 15 minutos), pegar algo nutritivo para comer para substituir suas reservas de glicogênio esgotados . A pesquisa indica que, para evitar a fadiga muscular no dia seguinte, os hidratos de carbono devem ser consumidos logo que possível após exercício de longa duração .
- Use vaselina, ou produtos similares (em pé, braços, entre as coxas, mamilos, etc) para eliminar ou reduzir o atrito e / ou bolhas.
- Não abuse em excesso de roupas. 


quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Meias de compressão

Fonte: www.webrun.com.br


A última novidade no arsenal de equipamentos para os corredores é a meia de compressão, que definitivamente entrou no mundo da corrida após a britânica Paula Radcliff pulverizar o antigo recorde da maratona, no final da década passada, quando venceu a Maratona de Londres usando o famoso acessório. Há muito tempo utilizadas por cirurgiões vasculares para a melhora de sintomas de uma série de condições médicas vasculares, como veias varicosas, veias incompetentes, doenças vasculares periféricas e dores em panturrilhas por edema periférico.
A ideia foi "importada" pelos fabricantes para o mundo da atividade física partindo do mesmo pressuposto: se as meias cumprem a função de auxiliar estes pacientes no que diz respeito à melhora do retorno de sangue a partir dos membros inferiores de volta para o coração, então devem também auxiliar os corredores durante treinos e competições da mesma forma, proporcionando um bombeamento mais efetivo do sangue que desce para as pernas e pés de volta para o coração.

Sem dúvida que a pressão contínua sobre a panturrilha deve promover uma melhora neste movimento sanguíneo de volta ao coração, mas a própria contração muscular já promove esta ação, além da superfície plantar, quando comprimida durante cada passo. Outras alegações surgiram com a comercialização maciça das meias, como a diminuição da fadiga muscular, do inchaço das pernas após treinos mais longos e prevenção de lesões. O apelo estético também foi amplamente utilizado.

A ocorrência de veias varicosas, as chamadas varizes, tem como fator principal a genética, sendo que os outros fatores como obesidade, uso de anticoncepcionais e fumo também influenciam, mas são menos importantes. Portanto, o simples uso das meias de compressão não será suficiente para reverter a maior parte dos casos, mas pode ajudar.

A diminuição da sensação de fadiga, cansaço, e inchaço das pernas ocorre devido à ação de compressão contínua da musculatura pela ação das meias e a prevenção de lesões supostamente tem sua justificativa baseada na ação das meias em diminuir a vibração muscular da panturrilha. Portanto não haveria uma grande ação muscular de tração sobre o osso e não causaria pontos de microfraturas, que poderiam evoluir para tendinopatias ou até mesmo fraturas por stress. De qualquer forma, ainda não existem estudos conclusivos sobre estas alegações.

As meias de compressão vieram para ficar e devem continuar a ser utilizadas por uma legião de corredores. São mais efetivas as que possuem o "pé", ao contrário dos "pernitos" e "manguitos", a versão para membros superiores, que não proporcionam pressão desde o pé ou a mão e desta forma causam o "estrangulamento" de duas regiões na perna: logo abaixo do joelho e pouco acima do tornozelo, e no membro superior: acima do punho e no meio do braço, atrapalhando assim o retorno venoso. E mais importante, após seu uso não se deve deixar uma marca de garrote no topo da perna, o que mostra que a pressão está acima do que é recomendado para aquela pessoa e, portanto, a meia não está exercendo seu papel.

Mesmo sendo um assunto ainda polêmico e cheio de controvérsias em suas alegações, as meias de compressão podem trazer benefícios para milhares de corredores, desde que utilizadas corretamente e cada um respeitar seus próprios limites. Ainda que representem um avanço tecnológico, as meias não substituem um preparo adequado, treinamento de força concomitante, e o respeito à progressão lenta e gradual do volume, intensidade e frequência dos treinos de todos nós corredores.

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Dicas para continuar treinando nas férias

Fonte: running.about.com

Mesmo durante as férias você pode continuar seus treinos de corrida sem precisar ter que interrompê-los. Aqui listamos algumas dicas para que você consiga manter a sua rotina de corrida e, se divirta ao mesmo tempo, afinal... VOCÊ ESTÁ DE FÉRIAS.


Faça uma pesquisa antes de viajar.
Foto por Tripod

Verifique alguns sites de corrida para encontrar algumas rotas de corrida no lugar onde irá ficar. Se você já estiver algumas rotas não ficará apreensivo em encontrar algumas para correr quando chegar.







Corra na esteira


A maioria dos hotéis e pousadas possuem uma sala de ginástica com, pelo menos, uma esteira. Tente treinar um pouco nela, isso ajudará a satisfazer o seu desejo por treino.





Tire vantagens de outros esportes e/ou exercícios

Foto por Silverstock






Quando estiver de férias tente experimentar novas modalidades de exercícios. Faça rotinas que estão fora dos seus treinos diários. Não se sinta pressionado a correr. Divirta-se




Corra pela manhã


Se você correr pela manhã, o seu treino não irá interferir no seu roteiro de férias e você não sentirá falta do treino.








Encontre uma academia perto



Se o hotel em que se hospedou não possui academia, encontre uma academia na região. Isso fará com que você consiga satisfazer o seu desejo de correr, mesmo que na esteira.







Faça uma massagem

Faça uma massagem. A massagem te ajudará a relaxar e fará com que você aproveite melhor as suas férias.


Encontre uma corrida



Encontre uma corrida. Isso fará com que você conheça o local de uma forma totalmente diferente e nova.


Pergunte na recepção do hotel sobre corridas na região.

Pode ter certeza que você não é o único corredor que já se hospedou no hotel, portanto é totalmente natural perguntar sobre as corridas da região.










Não se stresse! Você está de férias...

Não se desespere! Se não está tendo tempo ou se não está com vontade de treinar, você não irá perder todo o seu avanço se parar de treinar durante uma ou duas semanas. CURTA AS FÉRIAS!

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Vamos treinar - The Treadmill Body

Sinais de inveja dos corredores





Por mais ingênuo que pareça algumas pessoas sempre encontram um motivo fútil para invejar alguém. Se o corredor possui uma forma invejável de correr, se possui uma roupa mais fresca (ou apenas a pessoa acredita que seja), atitudes melhores, horários de treinamento mais estruturados, ou sapatos chamativos. A inveja pode ser visto como um sentimento positivo - algo a se esforçar para se alcançar, ou pode ter um valor negativo - se comparar aos outros pode resultar em auto-imagem negativa ou trazer decepção e mais insegurança. Prefiro pensar nisso como um sentimento que pode nos levar ao crescimento quando bem trabalhado; como eu não conheço um único corredor - nem aqueles no topo da lista - que não tenha experimentado a inveja de um corredor em suas múltiplas formas. Se você não tem certeza de onde você pode se encaixar nas várias formas de sentir inveja alheia, aqui são algumas maneiras de saber se está experimentando inveja de um outro corredor.


Aparência

Compra os mesmos tênis, bermudas, sutiãs esportivos, headband, etc. A pessoa realmente acredita, em algum grau - admitindo ou não - que pode ajudá-lo a tornar-se mais rapidamente como o outro corredor, se a sua aparência for semelhante ou igual.

Barulhento
Você está de carro e para em um semáforo e imediatamente sente inveja de um corredor ao lado na rua também aguardando o sinal abrir. Sua inveja aumenta quando percebe que ele está com um cinto de hidratação - o que significa que ele é um corredor de longa distância, você sente uma vontade de abrir a janela e jogar algo nele, ao invés disso, abre a janela e pergunta o quanto a pessoa vai rodar.

Uma nova definição de beleza
Você vê uma foto de uma modelo magra e alta e pensa: "Legal!". Mas quando vê uma mulher transpirando em um top de ginástica, shorts de corrida, você pensa: "Nossa, essa mulher é muito bonita".

Inveja dos quilômetros.
Você normalmente pergunta a rodagem semanal ou diária de outros corredores - para que possa ter certeza que irá correr, pelo menos, o mesmo tempo ou possivelmente mais. Você também pergunta as rotinas de treinos, adicionando uns quilômetros a mais na sua rotina para que, em algum grau, se sinta melhor que aqueles que você conversou.

Fingindo 

Você se inscreve para uma corrida longa que ainda não tem capacidade de completar apenas porque o seu amigo irá correr, ou porque quer estrear a sua nova roupa de ginástica.


Comparando você mesmo com os profissionais.

Você assiste as corridas na TV e, honestamente pensa: "Com muito treino eu posso fazer isso." E, normalmente, você nunca o fará.

Fingindo suporte para um amigo

Um amigo faz um tempo melhor na corrida e, você sorri e o parabeniza mas o que realmente está pensando é: "Agora, eu preciso treinar mais para melhor o meu tempo e ser melhor".

A inveja é um sentimento humano que todos nós experimentamos uma vez ou outra, querendo ou não, simplesmente porque não somos perfeitos. Entretanto quando esses sentimentos surgirem devemos admitir para nós mesmo que ele apareceu e usá-lo para o nosso próprio bem-estar, como por exemplo, treinar mais ou trabalhar para perceber que esse sentimento não fará bem para nós mesmos se entrarmos nessa competição velada e sem sentido e, muito menos para nossos amigos próximos.

A ideia é fazer o melhor que podemos e evitar prejudicar os outros. Não tentar ser o melhor corredor do mundo e, sim, o melhor corredor que podemos ser, levando-se em conta toda nossa trajetória de vida.

sábado, 7 de dezembro de 2013

Respire Melhor: Técnincas para melhorar a respiração durante a corrida

Técnicas para melhorar o fôlego no treino de corrida


Cuidados com respiração e ritmo garantem melhor desempenho
POR Letícia Gonçalves

Pernas fortes e coração saudável fazem a diferença na hora de correr, mas há outro fator importante que não pode ser deixado de lado: a força dos pulmões. Se a capacidade respiratória for limitada, o cansaço aparece mais cedo e a distância percorrida certamente será menor. "Apesar de a respiração ser automática, é preciso ter mais atenção quando ela fica ofegante, pois os músculos demandam mais esforço", conta o educador físico e triatleta Paulo Pestana, do Rio de Janeiro. Ele e o técnico de atletismo Carlos Ventura contam que é possível melhorar o fôlego e aprimorar o desempenho da corrida. Confira os passos a seguir.


Corra regularmente

A regularidade do exercício faz com que o corpo se acostume aos poucos com o esforço e consiga progredir. "Pessoas que não costumam praticar atividade física têm menos fôlego porque a sua atividade aeróbia é fraca e, por conta disso, a capacidade física é menor", explica o técnico de atletismo Carlos Ventura, autor de livros de corrida, como Manual do Corredor (Ícone Editora). Por isso, procure estabelecer uma programação com horários certos. 


Reduza a velocidade

Pode ser que você esteja correndo em um ritmo mais rápido do que o seu corpo é capaz - aí não há fôlego que aguente. Carlos Ventura conta que o ritmo ideal do treino deve ser com frequências cardíacas baixas, de modo que todas as funções do organismo entrem em equilíbrio enquanto ele corre. "A capacidade respiratória pode ser melhorada com corridas longas e lentas porque promove uma hipertrofia cardíaca adequada", conta o técnico de atletismo. 



Intercale com caminhada

Treinar em séries de corrida e caminhada intercaladas permite uma maior percepção do esforço físico e um tempo para recuperar o fôlego. "Isso ajuda a adaptar o condicionamento físico e o desempenho para uma corrida contínua", explica o consultor esportivo Paulo Pestana. Aos poucos, é possível aumentar o tempo da corrida e diminuir o de caminhada. Um profissional de atividade física poderá ajudá-lo a acompanhar essa evolução de acordo com o seu preparo físico.

Respire corretamente

Quanto mais ofegante você fica, mais a respiração deixa de ser automática. É preciso controlar o movimento de entrada e saída do ar para que não fique acelerado demais durante a corrida. "Costumo aconselhar os alunos com dificuldade de fôlego a fazer a respiração marcada por passos, ou seja, a cada três passos inspirando, faça os mesmos três passos expirando, até que isso seja feito naturalmente", indica o educador físico Paulo Pestana. Também pode fazer diferença evitar respirar somente com a boca, que pode aumentar a sensação de cansaço. 


Faça outros exercícios

Se a impressão é de que a corrida não é suficiente para melhorar o seu fôlego, que tal aliar o treino a outros exercícios que também melhoram a capacidade respiratória? Praticamente todos contribuem: natação, treinamento em circuito, vôlei, futebol, tênis, ciclismo, entre outros. 

Uma técnica que merece destaque é a yoga. Paulo Pestana indica um movimento bem simples dessa prática que potencializa o movimento da respiração e ativa toda a musculatura envolvida (diafragma e intercostais): focando o abdômen e o diafragma e sem mexer os ombros, inspire com o peito (abrindo as costelas) e expire todo o ar, até encolher a barriga. Faça esse exercício repetidas vezes e lentamente, quando estiver em repouso. 


Comece devagar e acelere aos poucos

Por mais que você esteja acostumado a correr em uma velocidade mais rápida, é preciso sempre aquecer o corpo a cada início de treino. O técnico de atletismo Carlos Ventura ainda recomenda alongar e iniciar a corrida em um ritmo devagar. "Para pessoas que estão saindo do sedentarismo, também é preciso começar caminhando e só depois passar para trotes leves, dando preferência a terrenos planos e macios", afirma. 


Cuide dos pulmões

O cigarro é um dos maiores inimigo do fôlego. "O hábito de fumar diminui a capacidade respiratória porque prejudica a função dos alvéolos pulmonares de absorverem oxigênio", explica o consultor esportivo Paulo Pestana. Respirar exclusivamente pela boca, deixar o nariz constantemente entupido e não tratar alergias respiratórias também são hábitos que podem dificultar o pleno trabalho dos pulmões.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Bom pra cachorro

Fonte: www.runnersworld.abril.com.br

Você costuma levar seu cão aos treinos? Veja o que considerar para que vocês dois aproveitem a corrida sem riscos

Por Yara Achôa | Fotos Renato Pizzutto


Há quem não abra mão de companhia em sua corrida diária — e muitas vezes ela tem quatro patas. Correr com o cachorro deixa o treino mais divertido e diferente e cumpre a saudável função de fazer o bichinho gastar energias.
Mas é preciso tomar algumas providências antes de sair trotando por aí com seu cão. Nenhum cachorro ganha pique de maratonista de um dia para o outro. Assim como os humanos, o animal também precisa de condicionamento e treinamento para que o exercício seja eficiente e prazeroso. Sem isso, ele vai se cansar rápido e acabar atrapalhando o treino do dono.

Teoricamente, todos os cachorros podem correr com o dono, mas algumas raças estariam geneticamente mais preparadas. “Há corredores natos, como os galgos. Whippets e border collies também se adaptam bem”, diz a médica-veterinária Silvia Parisi, do portal na internet Web Animal. Em contrapartida, outros, como bulldogs e pugs, não aguentam exercícios prolongados. “Esses cães com nariz achatado, chamados braquicefálicos, têm de fazer muito esforço para respirar durante a corrida, o que pode levar até a uma parada respiratória”, afirma a médica-veterinária Regina Motta, da clínica Homeo Patas, de São Paulo.

Se o cãozinho tem menos de 6 meses de idade, é idoso ou está muito acima do peso, a corrida também é contraindicada. A quantidade de pelos também influi. Aqueles cachorros com pelagem abundante vão sentir muito mais o treino que os de pelos curtos. “É necessário ter bom senso e não querer que o animal se submeta a um tipo de treinamento que está fora de sua capacidade”, fala Silvia Parisi. Até porque, segundo as especialistas, para agradar ao dono o bichinho é capaz de ir muito além do que aguentaria normalmente.

Saúde para os dois

O treinamento inicial do animal é muito parecido com o do ser humano: começa com caminhadas diárias, aumentando tempo, distância e ritmo de maneira gradativa. “O importante é que seja uma prática agradável para o cachorro, do contrário não faz sentido submetê-lo a algo que só é prazeroso para o dono”, diz Silvia Parisi.

É importante também saber que, por sua constituição, os cães aquecem muito mais rápido que nós. Daí ofegam para diminuir a temperatura corpórea. Assim, o início e o fim do dia são horários mais frescos e indicados para as corridinhas na companhia de seu bicho de estimação. “O animal ainda deve beber água e até isotônico durante o percurso, em pequenas quantidades”, diz a veterinária Regina Motta. E todo exagero — seja em ritmo, tempo ou intensidade — também poderá causar lesões musculares e articulares em seu amigão, principalmente na região dos membros.

O melhor lugar para levar seu cachorro para correr sempre será o parque, pela interação com a natureza e pela segurança. Outra coisa importante a se observar é como conduzir o animal durante a corrida. Deixar o cachorro correndo solto é arriscado, por mais treinado que ele seja. Uma fêmea no cio, um gato, outro cão que lata para ele, tudo pode fazer com que se desvie do caminho e provoque acidentes e inconvenientes. Fora que muitas pessoas se incomodam com a presença de um cachorro solto, mesmo se você jurar de pés juntos que “ele é mansinho, não vai fazer nada”. A pessoa terá razão em reclamar com você, gerando um constrangimento desnecessário. “Por lei, em locais públicos o cachorro deve ser levado com coleira e guia”, diz a veterinária Regina Motta.

Para o cão acompanhar seu ritmo, procure levá-lo sempre do seu lado esquerdo. Não deixe que ele o arraste, pois a má postura poderá afetar a coluna do dono. E nada daquelas guias compridas, que podem afastá-lo demais de você e ainda se enroscar pelo caminho, complicando sua corrida. “Já um cão agressivo não deve correr, pois é necessário o uso de focinheira e isso é contraindicado para animais que correm. O cão não poderá abrir a boca e ofegar, e sua temperatura corpórea chegará a níveis perigosos”, diz Silvia Parisi.

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

10 lesões que podemos evitar

Fonte: http://www.aminhacorrida.com

Muitas vezes o corredor sofre uma lesão sem se dar conta do motivo que levou a sofrer determinado dano. Geralmente ela começa com uma leve dor e depois cresce até se tornar uma dor insuportável, sendo assim, impossível treinar.





Nem todas as lesões podem ser atribuídas ao acaso. Algumas delas podem ser evitas e/ou minimizadas. Por exemplo, atletas mais descuidados com os seus tênis (parte fundamental do seu equipamento) são aqueles que, quase sempre, mais se lamentam pelo aparecimento de lesões. Regra geral, atribuem o seu aparecimento à tal má sorte, mas a realidade é que, em cada treino, se estão expondo permanentemente a isso mesmo.


1- Pé Fraco - Verificou- se que normalmente os nossos pés tocam no solo à razão de 1.000 batimentos durante um período de 7 a 10 minutos de corrida, consoante a amplitude de passada e o andamento de treino. Estes números podem parecer exagerados, principalmente se pensarmos que durante, por exemplo, uma semana qualquer especialista mediano cobrirá facilmente um total de 5 a 7 horas de corrida, ou seja, qualquer coisa como 30.000 a 42.000 batimentos no solo! Se nos lembrarmos que a força normal do impacto em cada apoio se situa ao redor de três vezes o peso do atleta, o total de forças em jogo será verdadeiramente enorme, inimaginável mesmo.

Com estes dados é fácil começarmos a compreender a razão de a maioria das lesões se situar no conjunto ósseo-muscular da zona do pé. Ao mesmo tempo, muitos serão levados a pensar como têm tido «sorte» em nunca se lesionarem em tal zona. Com efeito, o atleta deve ter o conjunto articular do pé verdadeiramente musculado e preparado para os esforços a que se propõe. Caso contrário, mais cedo ou mais tarde, vêm as lesões. Isto, para não falarmos no cuidado a ter com o tipo de sapatos que se utiliza e com os terrenos em que se corre! Portanto, amigo, aqui fica o aviso: o fortalecimento da região focada será meio caminho para aquela “boa sorte” sempre desejável.

2 - Comprimento desigual das pernas - É muito raro as nossas pernas serem absolutamente iguais, ou melhor terem o mesmo comprimento e cerca de 50% dos corredores têm lesões originadas por esse facto. As diferenças são apenas de alguns milímetros mas, como tivemos ocasião de dizer no ponto anterior, as milhares de passadas começam a fatigar mais um determinado local do que outro e, depois, ai estão as micro lesões, cujas consequências são por vezes bem graves. Atingido por elas, o corredor, normalmente, não pensa que a causa pode estar num ou noutro milímetro de diferença entre as suas pernas esquerda e direita. Limita-se a usar esta ou aquela pomada, a dor desaparece para voltar pouco depois, sem que o interessado saiba muito bem como.

Recorre-se a dizer mal da pomada aplicada, muda-se para uma outra mas a causa do mal fica intocável e muitas vezes desconhecida. Uma consulta a um bom especialista costuma ser a única solução, como o é, também a aplicação de pequenas palmilhas para "equilibrarem" as pernas.

3 - Fraca Flexibilidade - Músculos tensos e rígidos estão mais sujeitos a lesões do que outros bem exercitados ao nível da flexibilidade. Este é um problema sempre esquecido pelos corredores desejosos de fazerem «mais uns minutinhos» de corrida, desprezando quase sempre alguns importantes exercícios adequados. Nunca se esqueça deles antes da sua corrida e comece sempre em descontração e lentamente.

4 – Desequilíbrio Muscular - Se observarmos os corredores que treinam, por exemplo, só em terrenos acidentados, facilmente concluiremos que os seus músculos inferiores se encontram desenvolvidos. O inverso também é verdade, principalmente para aqueles que só «giram» em torno de uma pista. Estes dados demonstram que certos grupos musculares ficam mais desenvolvidos do que outros e quando, por qualquer motivo, se muda de terreno, tais grupos, em regra pouco solicitados no treino, acusam o esforço e lesionam- -se. Sob o ponto de vista científico, este problema é demonstrado pelas variações do esforço entre os músculos antagonistas (em descontração) e os agonistas (solicitados para o esforço).

Assim, ao correr, enquanto uns músculos «descansam» outros estão em atividade, numa sucessão que, ao fim e ao cabo, permite o melhor rendimento. Na prática, o atleta deverá preocupar-se em variar os tipos de terreno e respectivas percentagens de inclinação de forma a possibilitar um perfeita e desejável musculação natural. Paralelamente, é importante, também, um reforço gradual dos músculos abdominais e quadricípedes, por exemplo.

5 - Stress e Tensão - As lesões surgem normalmente nos períodos difíceis do corredor, não só, por exemplo, por se andar a treinar em excesso, mas, também, por outros problemas de tensão do seu dia-a-dia. Um atleta tenso suporta menos esforço, irrita-se mais facilmente. é mais vulnerável à doença. A corrida do seu treino e não procure ultrapassar-se pondo em risco o seu organismo e aquele prazer que certamente deve sentir em cada passada. Sintomas de insônia, fadiga geral e fácil irritação são sinônimos de excesso de treino sempre possíveis de evitar.

6 – Excesso de Treino - Se tem pouca base de quilômetros, um aumento súbito dos mesmos é a certeza de lesão. O organismo do ser Humano é uma excelente máquina bem preparada para tudo mas que deve ser exercitada gradualmente de forma a possibilitar um equilíbrio dos diferentes esforços. Se é certo que a maioria dos novatos procura absorver cada pormenor da corrida tendo em vista a progressão rápida, não nos podemos esquecer que quanto mais rápida for a progressão mais perigos existem de lesões. Tenha calma, viva cada nova etapa aquele conselho que também lhe deram, mas nunca procure «mostrar-se» como a «grande vedeta» só porque pratica a corrida há mais tempo. Quanto melhor for o ambiente em que treina, melhores são as possibilidades de assimilação do esforço e o consequente fortalecimento moral e físico.

7 - Hábitos impróprios de treino - Súbitas mudanças de intensidade, duração e frequência dos seus treinos devem ser evitados. Da mesma forma, mudanças do tipo de piso (de mole para duro, por exemplo) e métodos podem ter graves repercussões. Procure, pouco a pouco, encontrar o método de preparação que mais garantias de rendimento lhe possibilite, assim como uma certa segurança na progressão da atividade. Se o seu colega, às terças-feiras, tem por esquema «subir a montanha mais próxima », isto não significa que você, de um dia para o outro, também o vá fazer. Cuidado, a progressão é um excelente «remédio» para afugentar as lesões.

8 - Fatores ambientais - Tenha um grupo de corrida optimista, que encare a preparação como algo de descontração e bem-estar e nunca como aquela alavanca que vai possibilitar vencer tudo e todos, incluindo o grupo do bairro rival. O meio ambiente é fundamental para a forma de encontrar o seu equilíbrio e adapta-se ao esforço exigido. Para os colegas novos tenha sempre aquela palavra amiga,deve aparecer sempre como uma excelente forma de descontração e nunca como uma carga para prejudicar o bem-estar de cada um. Procure correr descontraído e de preferência em grupo. Um bom ambiente de treino, em que cada um «brinca» com o colega, é um excelente método para a descontração e bem-estar do corredor. Corredor que se encontre só no seu treino habitual está mais sujeito a abandonar a atividade e a irritar-se com pequenos nadas.

9 – Descuidos nos de repouso - Ao mínimo sinal de lesão tenha calma. Mais vale «perder» um treino do que estar meses e meses em inatividade. Da mesma forma, quando recomeçar os treinos depois de qualquer lesão, procure respeitar as normas aconselhadas pelo seu médico. Uma lesão mal curada é algo que fica sempre para a vida desportiva do atleta e as suas mais graves consequências só se vêm a repercutir alguns anos mais tarde. Nos períodos mais fracos da sua saúde procure diminuir também a preparação. Lembre- se que o corpo não é uma- máquina indiferente a avarias.

10 - Falta de apoio - Ainda existem vários especialistas que recomendam o repouso como o melhor remédio para cura dos males. Enfim, hoje está provado que o movimento, desde que respeitando as suas consequências, é algo bem mais importante do que se imaginaria há algumas dezenas de anos atrás. Procure apoio técnico junto de pessoas competentes e que tenham de facto sentido os mesmos problemas dos corredores. Técnicos há que nunca «giraram» uns quilômetros e aproveitando «a onda» surgem como profetas da sua zona. Julgue os métodos de preparação tendo em atenção os seus prós e contras e nunca porque este ou aquele campeão o utiliza. O que é bom para um dado corredor pode ter pouca utilidade para um outro.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

5 dicas para manter o ânimo de correr


Sabemos que o final de ano está chegando e junto com ele o stress do ano inteiro.
Muitas vezes esse cansaço aparece até nas tarefas que mais gostamos.

A mesmice pode fazer com que muitos corredores fiquem desanimados e desistam de praticar este esporte. Para evitar isso, listamos cinco importantes pontos para que sua corrida não vire uma rotina mecânica.

Listamos aqui 5 dicas para que a sua corrida não se transforme em um rotina entediante:


1 – Mude o cenário
Fazer todos os dias o mesmo trajeto, com o passar dos meses, acaba ficando igual a correr na esteira: sempre a mesma paisagem. Tente mudar o seu percurso um pouco. Se você corre 10km por treino, um dia vá para esquerda, no outro, para a direita, vá para um parque e, no dia seguinte, a outro. Tente não repetir o mesmo percurso dois dias seguidos.


2 – Corra acompanhado
É bem difícil conversar durante a corrida, porque falar muito pode atrapalhar na respiração e interferir na performance. Porém, correr acompanhado faz toda a diferença. Dá mais motivação, mais segurança e você sente que não está sozinho em seu objetivo. Convide amigos, familiares, entre em assessorias.



3 – Redefina seus objetivos
Tenha sempre em mente um objetivo e, quando conquistá-lo, coloque outro na sua cabeça e não desista dele até que o alcance. Se você quer correr uma prova de 5km e conseguiu, passe para 10km e assim por diante. Isso te impulsiona a sempre correr em busca de sua meta.


4 – Vá correr!
Participe de provas e eventos de corrida. Não é para competir, mas sim, para comparar os seus resultados com seus amigos e acompanhar a sua evolução de prova em prova. Além disso, as provas servem para você saber o momento certo de aumentar os desafios e partir para competições de maior distância.


5 – Acima de tudo, mantenha o foco
Quando amarrar os cadarços, deixe o mundo para trás. Muitas pessoas deixam de correr por falta de tempo, para poderem chegar mais cedo no trabalho e fazer o serviço que está atrasado, por estar com problemas em casa… Esqueça tudo isso! A corrida não é apenas um esporte, é um momento de reflexão. Mantenha a cabeça limpa e vá correr, sem preocupações com o que acontecerá no restante do dia.

sexta-feira, 29 de novembro de 2013